sábado, 27 de setembro de 2014

terça-feira, 21 de agosto de 2012

História e Fotografia


Em meados da década de 90 os Estados Unidos da América promoveram inúmeras pesquisas a respeito dos estudos visuais,apresentando uma clara perspectiva interdisciplinar onde o centralismo da imagem e a importância do olhar na sociedade ocidental contemporânea, era o norte da pesquisa.Desde então observamos o florescer de questões relacionadas á imagem e a forma como diversos tipos de imagem perpassam a vida social cotidiana.
            Paulo Knauss em sua obra: O desfio de fazer História com imagens:arte e cultura visual, afirma que existem duas grandes vertentes de estudos da cultura visual, uma mais restrita onde se tratar da imagem como uma experiência visual da sociedade ocidental na contemporaneidade e outra mais abrangente onde se pensa a experiência visual em diversos espaços e tempos e referências dentro da história. Transformada em espelho do real a fotografia parece dispensar o emprego de metodologias capazes de fazê-la falar ,mas na verdade carrega diversos significados e atributos agregados pela forma como são reproduzidas e pelo momento em que estão associadas.As imagens acompanham os homens desde os tempos mais remotos onde as lápides as mascaras mortuárias são exemplos da relação entre a imagem e a morte demonstrando a necessidade do homem em prolongar a vida através da duplicação do real em favor da memória, estabelecendo assim a função social da imagem como afirma Regis Debray em sua obra vida e morte da imagem, que além de sua função social, atribui também sua função política,com o objetivo de legitimar o exercício do poder. Poder este que aos olhos de Kern estão relacionados ao fato da imagem ser a representação e a imitação do real.
            A imagem surge como uma troca simbólica,uma imitação do real, edificada para reduzir os efeitos do tempo,manipulando a memória, estabelecendo uma coesão social e exercendo o controle político.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Av 85 na década de 60